sábado, 16 de maio de 2009

Viana - Ventosa

08/maio . Saimos da casa da Sra. Juana às 10 hs. Eu queria ir até Ventosa num albergue privado que eu sabia tratar bem os brasileiros. Foi um trajeto muito longo. Já nem me recordo de nada. Só sei que doia trudo, não guentava nem mesmo sentar-me no selim da bici. A Sueli estava possessa, dizendo, e com razão que isto não era forma de fazer o caminho.
Chegamos em Ventosa e fomos o albergue do sr. Henrique. Boas instalaões e no dia seguinte empreendemos nova pedalada.

Estella a Viana




07/maio - Foi outro dia cansativo. Quando chegamos em Viana não havia vagas no albergue, nos atrasamos bastante, pois além de um trajeto longo, parávamos muito para fotografar.


Ficamos numa casa de família. O interessante é que andávamos pela rua empurrando as bicis, quando a Sueli viu uma mãozinha chamando e pedindo silêncio. Mandou-nos entrar apressadamente guardamos as bikes em uma saleta decorada com coisas antigas e fez-nos subir algumas escadarias, com degráus largos. Toda a decoração, demaziada para meu gosto, era antiga. Botas em estilo de cavaleiro da Idade Média, usada comoi porta guarda-chuvas, brasôes por todas paredes bem como fotos de pessoas do final do século XIX e começo do XX.


Nosso quarto tinha uma porta larga e pesada com fechadura do século passado. A decoração também era muito rebuscada, fotos de reis, nobres e suas famílias, pinturas, escudos, várias camas distribuidas neste recinto enorme, com lareira e mesas. Depois de um bom baho fomos dormir, um sono merecido.


Amanhã outra etapa.

Estudando

Há muitos dias que não tenho acesso completo à internet. Hoje resolvi ficar descansando e colocar ttudo em dia (o que me lembro). Acompanhem no Google earth ou maps.
Estou usando as anotações da Su.
06/maio - 8:45Hs hra local - 3:45 no Brasil. Cêdo temos de sair do albergue. O Caminho é muito lindo e temos de subir bastante foi cansativo porém gratificante.
Passamos por Mañeru, uma pequena vila, com uma antiga igreja. Havia ao lado um conjunto residencial bem moderno, ainda em fase de construção. São casas de 135 m2 em terreno de 360 m2. coisa linda mesmo. Continuamos na carretrera 111 até Estella onde chegamos estafados, sempre subida e aí ficamos no Albergue Parroquial. Os "hospitaleros" são Pillar e Alfredo e nos trataram muitíssimo bem, como também trataram os outros peregrinos. Tive uma consulta de uma alemã com tendinite, que é muito comum entre os peregrinos, pois o peso da mochila mais o caminhar lesionam muito o tendão de Aquiles. No dia seguinte ela ficou de repouso e estava chorando por não poder acompanhar suas amigas.
Visitamos várias partes da cidade, inclusive o albergue municipal, onde fomos mal recebidos e enchotados. Acho que o hospitaleiro era funcionário público pois não quiz nem sequer ouvirnos e nos mandou embora.
A beleza da cidade compensou. Vimos uma construção antiga que hoje é abrigo de anciões. Ao lado havia uma igreja , a 2ª mais antiga da cidade (S.Maria de la Rua).
Fomos à missa, dedicada aos peregrinos, na igreja de S. Miguel, muito linda, depois voltamos ao albergue onde uma sopa nos esperava . Éramos, mais ou menos 30 em volta da mesa e pudemos depois dormir reconfortados. Às 10 hs as luzes são apagadas e não se pode fazer barulho.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

ETA VIAGENZINHA COMPLICADA



5/5/2009 - SAIMOS DE PAMPLONA QUASE MEIO-DIA, DEPOIS DE CONVERSARMOS MUITO COM O SR. ALBERO. Ele me disse que se a rachadura da minha bike aumenta-se seria um sinal de alerta, mas que seu viajasse por"carreteras", haveria a possibilidade de conseguir ir até Santiago ou além e que eu não deveria levá-la de volta ao Brasil porque não compensaria o transtorno do transporte. Como eu não tenho medo do perigo resolvi correr os riscos.
A saída de Pamplona é complicada, segue-se pela avda. Pio XII que continua na N111 (Pamplona-Logroño). Logo estávamos nos subúrbios e passamos por Cizur Mayor, aí começaram as dúvidas.
Não é permitido circular de bici por autoestradas e a rodovia mudou o nome para A2. Entrei num desvio à direita e percorri alguns quilômetros até chegar numa aldeia, Astráin, depois chegamos à subida do Monte do Perdón, onde paguei todos meus pecados numa subida que não acabava mais. Perto do cume, o do monte, há um desvio que leva ao Parque eólico, é claro que não fui lá. Fiquei apreciando os cataventos enormes que assobiavam e rodavam feito coisa de "loco". Lá da estrada a visão é maravilhosa, Pamplona ao fundo, muitas aldeias e a impressão que não vivemos no nosso tempo, imagina-se estar na Idade Média, tal a profusão de castelos no (agora é outro nome)cimo de colinas. Descemos o Monte do Perdão velozes. A Sueli queria a todo instante parar para fotografar tudo que via e que era novidade. Em Obanos tomamos a estrada da esquerda ( tudo muito bem asfaltado) e depois de uma boa subida chegamos à vila. Conseguimos comprar água, mas a dona do bar avisou que já estavam fechando, eles tem horário diferente para abrir, servir e fechar os estabelecimentos, Povo estranho! Finalmente chegamos a Puente la Reina e nos hospedamos no Albergue dos Padres Reparadores, carimbamos nossos passaportes de peregrinos e depois do banho fomos conhecer a Vila. Eu queria mais era ver a tão famosa Puente que foi construida no século XI, se não me engano. para servir aos peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela, vindos da França, por Roncesvalles, e os que vinham por Aragão, pois nesta cidade se juntam os dois caminhos e era necessário atravessar o rio Arga. Quem mandou construi-la foi a rainha Mayor, esposa de Sancho II, rei de Navarra, o que deu nome à localidade. O centro da cidade é típico das "poblaciones". ruas estreitas, casas "blazonadas" que nos chamavam a atenção. Fizemos uma refeição num pequeno restaurante e fotografamos igrejas antigas, a igreja de São Pedro (séc.XV), a Igreja de Santiago com uma portada do séc XII, esta de estilo românico e a Igreja do Crucifijo junto ao Albergue, estilo gótico e que tem em seu interior um Cristo em curiosa forma de Y, que foi doado por peregrinos almães na Idade Média. (Eu só queria que prima Thaís estivesse aqui para apreciar estas relíquias, quem sabe ela convence o Pedro). Olhem na Igreja de São Pedro, tem cegonha em cima dela.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

TÔ TISTE!


Quando você pensa que já se acabaram seus problemas, está equivocado.
Hoje,cedo,levei as bicis até a oficina Ciclos Albero e pedi para montá-las que eu voltaria para buscá-las amanhã e se houvesse algum problema que consertasse.
Saí depois com a Su para levar algumas coisas no Correo afim de remetê-las para a Déia em Barcelona. Caminhamos muito e depois de voltar ao hotel conseguimos despachar uma caixa. Depois fomos até a oficina de bikes, no caminho fomos conhecer a Ciutadela, um forte no lugar onde a cidade começou. Que maravilha, as ruinas de um lado e de outro partes restauradas. Um parque de cerca de 250 mil metros quadrados muito bem cuidados. Depois fomos à oficina que fica perto. Aí veio a not´cia ruim. O quadro da minha bike está rachado. A moça que lá atende disse-me que se eu aqui morasse, aconselhar-me-ia a comprar outra, mas em todo caso eu (se conseguisse terminar o Caminho) não levá-la de volta pois não tem conserto. Fiquei muito triste e ainda estou. Amanhã começaremos a pedalada, tenho recio que possa quebrar o quadro. Caso isso ocorra tentarei comprar outro e manter as peças que não forem afetadas.
Comprei chips da Vodafone para nossos cwlulares e um moden para o notebook. Falamos com a Déia em e aguardamos que os outros filhos nos liguem para dar-nos algum apoio. Até logo

domingo, 3 de maio de 2009


Se ontem já estava difícil hoje deu m... de todo geito.
  • Acordei à 5 e 1/2 e a recepção do hotel não me chamou. Às 6 hs chegou o taxi que nos levou ao aeroporto. Ficamos no terminal 1. Não consegfui achar o "consigna" então lembrei-me de olhar o comprovante e vi que era no terninal 4. Para ir até lá tive de pegar um onibus do próprio aeroporto, foi uma viagem (como era grande!...). Achei o tal depóito e peguei as benditas bicis. Procurei ente os taxista quem me levaria até a estação de Atocha de onde patiriamos para Irun às 7:40. Ninguém queria levar as bikes procurei a solução por uma hora, desesperando-me e correndo pelo T4. Como era domingo todos os serviços começariam mais tarde. Quando já tinha desistido um taxista furou a fila e se odfereceu em levarnos. Rebateu os bancos e fomos apertados até ATOCHA RENFE. Ainda não tinham terminado nossas çpenitências, Lá chagamos às 8 hs e o trem já havia partido. Fui ao balcão da Renfe a senhora no balcão informou-me que como era domingo só tinha um trem até Irun, então tirou uma nova passagem para segunda-feiraa, dia 4 (tive de pagar uma multa de 20 euros. A Sueli já estava nervosa porque no Aeroporto, enquanto eu buscava solução para o transporte os taxistas riam de nossa desgraça (sempre a culpa é toda minha que não quiz ouvi-la antes). Achei que tudo estava resolvido, lêdo engano, vim a saber que não é permitido carregar grandes volumes nos trens da Renfe. Aí cag.. tudo. Voltei à venda de passagens e expus meinha dúvidas. Como tinham me vendido as passagens se tinham vista aquelas coisas volumosas que eu carregava pela estação. A senhora então devolveu-me o dinheiro. Nas contas dela eu havia perdido os 120 euros por ter chegado atrazado e dos20 euros só me devolveu 8 na sua conta. E daí o que fazer? Foi por à funcionar meu neurônio e lembrei-me que os onibus levavam bikes. Contei à Su minha novidade e ela aceitou prontamente. Tentei ligar para a companhia de onibus e só uma voz mecânica me dizia que naquele momento estavam todos atendentes ocupado, até o tempo passar e meu euro acabar. Imaginem minha aflição. Então eu achei melhor ir até o terminal de "autobuses". Bem este ficava numa estação do metro na Avenida das Américas, para chegar lá eu teria de ir pela linha até a estação Pacífico e de lá pela linha 6 até meu destino. Pois bem, eu com todo aquele volume das bicis num carrinho comprei a passagem, pasei por um portão especial (com a Sueli ajudando e dizendo que ela tinha razão, etc e tal). Quando estava a caminho do terminal que ficava longe e em outro andar, dois guardas nos interromperam a dizer que não poderiamos levar o carrinho pois este pertencia à maldita Renfe e nós estávamos no terminal do metro. Teria de voltar e devolver o bendito carrinho na estação Atocha Renfe. Tirei as bikes do meu transporte e um senhor ofereceu-se para levá-lo até onde os guardas queriam. Achei o homem de uma gentileza muito grande. Então a Su me disse que quando se devolve o carrinho recebe-se os 50 centimos de volta. Então foi por isso que ele levou meu carrinho. Agora era só levar as bicis "no muque". Como foi difícil. Tinha de descer e subir escadas levando uma de cada vez e voltar para buscar a outra. Fiquei muitíssimo cansado. Imaginem bicicletas embaladas pesando mais de 20 kg e sem ponto de apoio para transporta-las. Eram duas malas sem alças no verdadeiro sentido da palavra. Teria de desistir mas esta não é uma palavra que eu conheça. A sueli ajudou-me em muitos trechos, mas eu estava com cara de "morto-vivo". Então olhei numteecho da escada rolante e vi um ceguinho levado por uma moça e agradeci a Deus, pois meu problemas eram poucos frente aquele no outro. Enchi-me de forças e levantei as "benditas" às costas e agradeci por ainda ter forças para resolver meus problemas e ter uma mulher que, mesmo me enchendo o saco, não me abandonava e ao contrário, muitas vezes também carregava nossa bagagem, arrastando pelo chão das estações. Eu amo esta baixinha. Eu a admiro mais ainda. Quando chegamos à estação dos onivbus havia uma fila, tive então de esperar minha vez. Se eu fosse para Irun lá enfrentaria outra vez o problema do transporte por ferrovia. Decidi então comprar passagem para Pamplona. Todo meu esquema foi então alterado. Ainda, agora arrastando as tralhas, conseguimos embarcar no bus das 12 hs, logo que tinhamos comprado nossa libertação de Madri. A viagem foi tranquila até Soria onde fizemos baldeação para outo que nos levaria até Pamplona. Sueli estava muito animada agora e tirava fotosde tudo, eu só me preocupava com o meucheri de suvaco que estava horrível e sofrendo por antecipação de como fazer para levar os trambolhos até um hotel quando chegássemos ao nosso novo destino. Pelo caminho vimos vários montes com os cumes cheios de neve. Será que eu suportaria ir até Roncevalles e Saint-Jean e depois voltar na neve? Resolvi então ser lógico, ficar em Pamplona e na segunda-feira, dia 4, procurar uma oficina de bicicletas para montá-las e ver o que tinhamos peerdido de peças pois as caixas já estavam muito rasgadas, iniciariamos o Caminho daí. Quando chegamos à estação de Pamplona, eram 17:30, fomos tomar água e comer um pouco, pois não haviamos ingerido nada desde a manhã. Depois foi um novo Calvário pois os taxistas não quriam leva nossa bendita bagagem. Depois de muito tempo apareceu uma van que nos ajudou e foi à pensão que eu havia escolhido naquele site dos Amigos de Compostela. Lá chegando tinha um aviso na porta que estava fechada por motivo de obras. Aí então eu ri da minha sorte e o taxista levou-nos ao Hotel Avenida que nos acolhe. A recepcionista pegou uma bici e levou a um depósito e eu e a su levamos a outra. Após preencher o Check -in, fomos para nosso apartamento. Depois de um banho de imersão, bem quente, aterrissei na cama e dormi enquanro Sueli verificava seus emails. Acordei e neste momento escrevo enquanto ela dorme após ter lavado nossas roupas na banheira do quarto. Amanhã será outro dia. Boa noite.

sábado, 2 de maio de 2009




Chegada à Madri

Já escrevi tudo uma vez. De repente olhei e tudo tinha desaparecido. Que m..... mas vou escrever de novo.
Depois de idas e vindas saímos na hora certa de Florianópolis. Chegamos no horário em Guarulhos. A Imigração é que nos fez esperar muito tempo na fila. Saimos no horário. O vôo foi muito cansativo, desconfortável. O avião tremia muito e dava estalidos, parecia mesmo que ia se desmontar. Quando chegamos, o difícil foi carregar as bicis até onde as depositamos. São volumosas e não cabiam no aparelho detetor . Tive de rodar pelo aeroporto com elas até outro detetor maior. O taxis que nos conduziu ao hotel rodou muito e cobrou 23 Euros. Ladrão, FDP. O Hotel é muito novo, bonzinho. A Su encheu uma banheira com água quente e ficou de molho. Consegui acessar a rede Wi-Fi o que eu não tinha obtido em São Paulo. Fomos dar umas voltas e a Sueli achou muito linda a cidade, só que cansou muito e está preocupada de como amanhã faremos para embarcar as bikes no trem. Não vai ser fácil, mas eu conseguirei. Até a próxima.