quinta-feira, 7 de maio de 2009

ETA VIAGENZINHA COMPLICADA



5/5/2009 - SAIMOS DE PAMPLONA QUASE MEIO-DIA, DEPOIS DE CONVERSARMOS MUITO COM O SR. ALBERO. Ele me disse que se a rachadura da minha bike aumenta-se seria um sinal de alerta, mas que seu viajasse por"carreteras", haveria a possibilidade de conseguir ir até Santiago ou além e que eu não deveria levá-la de volta ao Brasil porque não compensaria o transtorno do transporte. Como eu não tenho medo do perigo resolvi correr os riscos.
A saída de Pamplona é complicada, segue-se pela avda. Pio XII que continua na N111 (Pamplona-Logroño). Logo estávamos nos subúrbios e passamos por Cizur Mayor, aí começaram as dúvidas.
Não é permitido circular de bici por autoestradas e a rodovia mudou o nome para A2. Entrei num desvio à direita e percorri alguns quilômetros até chegar numa aldeia, Astráin, depois chegamos à subida do Monte do Perdón, onde paguei todos meus pecados numa subida que não acabava mais. Perto do cume, o do monte, há um desvio que leva ao Parque eólico, é claro que não fui lá. Fiquei apreciando os cataventos enormes que assobiavam e rodavam feito coisa de "loco". Lá da estrada a visão é maravilhosa, Pamplona ao fundo, muitas aldeias e a impressão que não vivemos no nosso tempo, imagina-se estar na Idade Média, tal a profusão de castelos no (agora é outro nome)cimo de colinas. Descemos o Monte do Perdão velozes. A Sueli queria a todo instante parar para fotografar tudo que via e que era novidade. Em Obanos tomamos a estrada da esquerda ( tudo muito bem asfaltado) e depois de uma boa subida chegamos à vila. Conseguimos comprar água, mas a dona do bar avisou que já estavam fechando, eles tem horário diferente para abrir, servir e fechar os estabelecimentos, Povo estranho! Finalmente chegamos a Puente la Reina e nos hospedamos no Albergue dos Padres Reparadores, carimbamos nossos passaportes de peregrinos e depois do banho fomos conhecer a Vila. Eu queria mais era ver a tão famosa Puente que foi construida no século XI, se não me engano. para servir aos peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela, vindos da França, por Roncesvalles, e os que vinham por Aragão, pois nesta cidade se juntam os dois caminhos e era necessário atravessar o rio Arga. Quem mandou construi-la foi a rainha Mayor, esposa de Sancho II, rei de Navarra, o que deu nome à localidade. O centro da cidade é típico das "poblaciones". ruas estreitas, casas "blazonadas" que nos chamavam a atenção. Fizemos uma refeição num pequeno restaurante e fotografamos igrejas antigas, a igreja de São Pedro (séc.XV), a Igreja de Santiago com uma portada do séc XII, esta de estilo românico e a Igreja do Crucifijo junto ao Albergue, estilo gótico e que tem em seu interior um Cristo em curiosa forma de Y, que foi doado por peregrinos almães na Idade Média. (Eu só queria que prima Thaís estivesse aqui para apreciar estas relíquias, quem sabe ela convence o Pedro). Olhem na Igreja de São Pedro, tem cegonha em cima dela.

2 comentários:

  1. Ola queridos! que maravilha essa aventura! Estou divulgando o blog a tdos os amigos! Aproveitem essas belezas! Bjos!Mirtes

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  2. Boa noite pai!
    Fotos lindas, que paisagens!
    Está tudo bem com vcs?
    Cuidado para não se sobrecarregar, façam esta viagem com calma.
    Mande mais novidades.
    Um beijão da filha que TE AMA MUITOOO,
    Mone

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